quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tortura nocturna entre xistos magoados


Deixas-me adormecer
no berço da lua
dor minha canção tua
do silêncio de viver,

Às palavras perdidas
dentro do feitiço amanhecer
soltam-se os ventos e as marés de morrer
em madrugadas na tua boca esquecidas,

Polícias da morte disfarçados de palavras estonteantes
as montanhas entre xistos desgovernados
coitados dos cadáveres saltitando nas janelas em sustos rasantes,

Coitados
dos cadáveres entre xistos magoados
que a noite tortura e come com os dentes cansados.

(poema não revisto)

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