Deixas-me adormecer
no berço da lua
dor minha canção tua
do silêncio de viver,
Às palavras perdidas
dentro do feitiço amanhecer
soltam-se os ventos e as marés de
morrer
em madrugadas na tua boca esquecidas,
Polícias da morte disfarçados de
palavras estonteantes
as montanhas entre xistos desgovernados
coitados dos cadáveres saltitando nas
janelas em sustos rasantes,
Coitados
dos cadáveres entre xistos magoados
que a noite tortura e come com os
dentes cansados.
(poema não revisto)
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