As moléculas fantasiadas de amor
em toques superficiais no pergaminho
que as manhãs constroem
debaixo da paixão,
enfurecido
o orvalho poisado na pele elegante da
dor
que as plantas do teu olhar
transpiram em fios de medo,
pego nos sonhos
e semeio-os nas áridas coxas do
inferno
quando todos os relógios de pulso
dormem docemente na maré sem luar,
e finjo adormecer
nas lágrimas do desejo
que brincam nas finíssimas películas
das moléculas fantasiadas de amor...
(poema não revisto)
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