Há sílabas assassinas
Nas palavras que escrevo
E percebo que morro
Abraçado às vogais
Olho os carris presos à insónia
E sei que uma lagarta de aço
Em galope se aproxima
O meu dilema
Deitar-me pacientemente sobre os carris…
Ou
Ou subir a montanha
Mastigando cigarros invisíveis
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