Não preciso das estrelas
do amanhecer
Quando tenho os teus
lábios para beijar.
Não preciso dos meus
poemas de escrever
Porque tenho a tua mão
para acariciar.
Não preciso destas
palavras semeadas
Nas páginas do vento;
Tenho todas as manhãs contadas,
E todas elas são meu
alimento.
Não preciso das estrelas
do amanhecer
Que dormem no meu jardim;
Vejos as flores a
crescer,
A crescer junto a mim.
São em papel são em cetim…
São ténues, as flores do
meu jardim.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 24/10/2021