domingo, 12 de julho de 2015

A morte do amor de papel


Somos dois corpos em sentido proibido,

Somos dois corpos em movimento,

Um orgasmo fictício em rotação,

Dentro deste barco perdido,

Embrulhado num triste coração,

Somos a vida sem viver,

Somos aquele jardim…

Sem árvores que não sabem crescer,

Somos…

A morte do amor de papel.

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Domingo, 12 de Julho de 2015