uma caneta no
silêncio da noite
vagueia na mão da
liberdade
beija palavras
e abraça-se aos
desenhos que só as paredes de um olhar
conseguem projectar
na madrugada de uma
cidade…
não há covarde
ou idiota
… ditador
cabrão…
que com uma
espingarda
ou canhão
consiga amedrontar
a palavra
disparada
pela caneta no
silêncio da noite!
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 8 de
Janeiro de 2015