O Eros sexo
mergulhado nos lençóis da solidão,
o corpo em lágrimas
de gesso...
a cidade em pedaços
de vento,
o Eros sexo
mergulhado nas janelas do Tejo,
a caravela do desejo
regressando ao teu ventre,
os lábios da
Princesa em cardumes beijos,
que só o mar sabe
alimentar,
longe... o silêncio
orgasmo das palavras não escritas,
longe... o abraço
disfarçado de machimbombo...
voando como a
gaivota do “Adeus”...
em pecado,
as palavras... o
ventre... as coxas misturadas entre desenhos e sombras embriagadas,
e no entanto...
o Eros sexo... não
pára de chorar,
o Eros sexo é o
grito da noite depois de acordar.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sábado, 27 de
Dezembro de 2014