Quase que uma pequena pétala que come as estrelas da chuva, se não das nuvens as palavras que rasguei depois da tua voz quase que uma árvore, um desejo desenho
que a minha sombra escreve nos teus lábios.
Quase que uma fotografia no espelho da casa quando romper do teu corpo nu uma cidade portuária e florida de barcos anónimos,
quase um abraço no coração da tua mão, quase
um beijo desejo quando o livro é uma maré de sono e quando
a insónia é uma maré de amar que quase arde
no tecto esquerdo da tua voz.
Quase meu amor que a lua é uma lareira que desce a montanha até abraçar a ribeira, e que corre,
corre tanto ela que ninguém a apanha,
à montanha.
Quase meu amor que não é preciso um relógio para perceber dos teus olhos as estrelas da manhã.
Quase...
Meu amor,
quase, meu amor!
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