O teu corpo é um pedaço de vidro que lança o rio sobre as pinturas do desconhecido, é arte de luz para o meu olhar,
o teu corpo é uma flor de água que não é uma mentira, da verdade que a lua é um abraço no meu sorriso,
o teu corpo nu seja um desenho, desejar-te
na saliva do meu cigarro quando o livro ainda está no inferno da tua mão,
e são as árvores nas palavras que rasguei depois do meu coração não pertencer
às paredes sítio exacto para o teu seio obscuro, lúcido transparente menino da minha sanzala de espuma onde se escondem as pessoas que não têm corpo,
o que será daquela madrugada quase bala quase nada, que escrevi nas palavras do desconhecido vento e amanhecer estrela.
O teu corpo nu uma cidade portuária rompendo o porão da terra que enlouquece a cada teu olhar. O teu corpo nu uma manhã quase janela para o mar.
O teu corpo nu, que seja o mais secreto do desconhecido vento quase dia...
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