Assim ardem as mamocas da primeira pessoa do singular do verbo,
amar.
Assim ardem as coisas que a sonolência tem, de ser lua quando o livro é uma gota de sangue para o teu corpo,
e cada palavra desse livro, um poro da tua página pele.
Assim ardem os pássaros os dias os muros os teus olhos os dois corpos...
Assim ardem todos os domingos, todos estes barcos todos estes dias, dias de horror que o mundo vai ficar bem.
Que o mundo é uma flor. Assim ardem as mamocas que a sonolência ausente regresse para a tua mão, que o mundo arde que não é uma lâmpada, e no ensaio entanto
o mundo é um abraço relógio que de hora a hora do desconhecido, almoça gravemente despido da última palavra do sol.
Assim ardem as mamocas labaredas do pequeno barco de luz, migalhas são
são pedras apedrejadas de um abraço, apertado fogo que não é uma mentira, mas apenas uma janela alugada alucinada madrugada se a espada,
espadas são e ardem os teus seios não sombra que levam os muros para o sótão...
Assim ardem,
Os poetas em delírio!
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