existes porque eu quero que existas
choras
não porque eu quero que chores
abraças-me porque eu quero que me abraces
amas-me
não porque eu quero que me ames
existes
insistes
e não desistes...
choras porque há nuvens de azoto nas
pálpebras do Sol
porque eu quero que tenhas asas
e que voes e que voes..., como uma gaivota
em desejo
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