Não és nada
eu que deixei de
pertencer às esplanadas da noite amargurada
não és nada quando
deixávamos suspensos nas cordas da tempestade
os silêncios os abraços e
os olhos cansados das melancólicas marés encarnadas
não és nada
eu que deixei
da noite
envenenada
pela boca tua mão
sibilada
havíamos exíguos perdidos
espaços de uma casa abandonada
não
não és nada,
Não és nada
como sabíamos pertencer a
um jardim com flores de pétalas feridas
garridas das faixas
camufladas entre parêntesis e pontos de interrogação...
não
nada
como ninguém perceberia a
tua ausência
de mim
da saudade inventada
por uma carta perfumada
não
sinto muito
mas... não és anda.
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