Começo a odiar-te,
Como a cada mínimo pergaminho, como a
cada madrugada, sem morada, apenas só
Embriagada,
Apenas dó,
Sem saber que a luz é uma lâmina
desengonçada.
Começo a odiar-te,
Como odeio as flores,
As estrelas…
O dia.
A vida.
A palavra.
A revolta.
O silêncio.
A solidão.
O palavrão.
Começo a odiar-te,
Como a cada mínimo pergaminho, como a
cada madrugada, sem morada, apenas só
Apenas uma vida em vão.
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