sábado, 28 de setembro de 2024

O falso veneno

 

O falso veneno

que come as nossas falsas janelas

com falsos cortinados

com ruas de brincar

e casas de areia

 

o falso mar

na falsa maré

do longe falso horizonte

barcos de embalar

o falso oceano

 

o falso silêncio

nos falsos amores

em falsos lábios

alegres flores

 

o falso veneno

que a cobra da noite

deixa no falso prato do desejo

e alimenta o falso beijo.

Sem comentários:

Enviar um comentário