quarta-feira, 28 de agosto de 2024

 

aqui me sento e leio

as tuas mãos pinceladas de maresia

aqui permaneço, escutando o luar

olhando

o sorriso

do teu olhar

 

aqui sou, qualquer coisa invisível

uma árvore.

aqui sou uma pedra, uma lâmpada de espuma

descendo a calçada,

aqui me esperam

as escadas até ao rio.

 

aqui sou. estou procurando nestes papéis

o sentido da estrada,

me sento,

me absorvo na sombra de uma página…

e o mar está tão perto,

de onde me sento,

de onde me liberto.

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