Vemo-nos em Agosto
os teus olhos estão prisioneiros aos
carris do desejo
nas mãos da saudade
uma lâmina de espuma corre aflita
para o mar.
Aos barcos
regressam as espinhas dorsais das
cadeiras que vivem dentro do rio
ao Agosto meu amor
prometo ler este livro
de Gabriel García Márquez…
Vemo-nos em Agosto
quando o tórrido poema em alta voltagem
agarra os teus seios
voa sobre as casas em miniatura
limpa a boca das conversas de ontem
e iluminava-se de noite.
Em Agosto
vemo-nos mudamente nos teus lábios
vemo-nos dentro do teu corpo
quanto te olho e sinto que o teu corpo
é uma caravela de sono à procura do sol.
(orgasmo
literário)
Sem comentários:
Enviar um comentário