Do teu poema
Flor que se esquece de
acordar
Flor do teu poema
No teu poema de amar
Do teu poema de sonhar
Esta flor que cresce
E se ergue no teu olhar
Como uma fogueira branda
e que aquece
As sílabas da madrugada
Do teu poema
Ouve-se a canção da
ribeira brava
O teu poema que lanças
contra mim
Quando no teu poema
Aos poucos acorda um
jardim.
12/08/2023
(desenho de Francisco
Luís Fontinha)
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