Desejar-te quando a noite poisa nos teus lábios
Desejar-te como o luar deseja a noite
Ou como o sol deseja o dia,
Desejar-te dentro do poema
Quando brinca na poesia,
Desejar-te quando já és desejada
Nas páginas de um livro
Das manhãs de Inverno…
Desejar-te dentro deste inferno
Que acorda em cada madrugada,
Desejar-te enquanto és flor
Semente semeada
Desejar-te neste imenso mar
Onde habitam as minhas palavras
Onde morre a minha dor
Onde escondo as lágrimas de chorar.
Francisco Luís Fontinha
(inédito)
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