Dos braços desta ribeira
Recebo a voz do silêncio,
Nos braços desta ribeira
Vêm a mim as semeadas
palavras
Que na voz do silêncio
Acordam as madrugadas,
Dos braços desta ribeira,
Ribeira que corre nas
minhas veias,
Dos braços desta ribeira
Que em círculos brinca na
minha mão,
Vou procurar a manhã que
acorda,
Na manhã que mergulha na
montanha…
Nos braços desta ribeira,
Ribeira das noites em
luar,
Regressam a mim os
sonhos,
Os sonhos de sonhar.
Alijó, 19/01/2023
Francisco Luís Fontinha
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