Rezavas por mim
Enquanto a noite
se esquecia de ti,
E muitas vezes,
Muitas,
Levantaste-me do
chão,
Quando eu
tombava como uma árvore envenenada,
Procuravas-me
pela noite
Quando não
sabias se eu estava vivo
Ou morto,
Mas estando vivo
Estava ausente de
ti,
Ausente de mim.
Rezavas por mim
E tinhas de
ouvir as putas
Que em vez de
atenuarem a tua dor…
Envenenavam-te…
Como se eu fosse
um bandido;
Sim,
Talvez tenha
sido um bandido,
Mas tu,
Tu nunca
desististe de mim…
E rezaste tanto!
Alijó,
19/12/2022
Francisco Luís
Fontinha
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