São tantos os
barcos
Os barcos da
minha meninice
Barcos que
navegam nos meus braços
São tantos os
barcos
Como os abraços
Que não terei na
minha velhice.
Meu Deus!
Tantos barcos
que olhei
Enquanto o mar
voava na alvorada
Tantos
Tantos barcos na
minha morada
Tantos barcos…
Que de os contar
me cansei.
E já não sei
Se estes barcos
são de verdade
Ou um pequeno
sonho de sonhar…
Tantos são os barcos
Meu Deus
Que até pensei
Que todos estes
barcos eram nuvens a voar
Nos lábios da
saudade.
São tantos os
barcos
Barcos em papel
Barcos em cartão…
São tantos os
barcos;
Uns são de mel
Outros
Outros escondem-se
no meu coração.
Alijó,
14/12/2022
Francisco Luís
Fontinha
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