Não me abraces
Porque sou um
poema envenenado
Habito nesta
cidade das mentiras palavras
Não me habites
Tristes madrugadas
Das pobres
flores semeadas
Não me abraces
Enquanto oiço as
lágrimas dos teus olhos
Que dormem
nestas mãos de pequenos nadas
Destas mãos sem
palavras
Alijó,
28/10/2022
Francisco Luís
Fontinha
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