São estas pedras,
Onde me sento e te
suplico,
As três sílabas do sono;
O medo,
A saudade,
A solidão.
São estas pedras,
O silêncio que alimenta a
noite,
A escuridão das estrelas,
Quando se ergue o beijo,
Quando se deita a manhã…
Quando morre um relógio
de pulso.
São estas pedras,
O corpo que brinca na
montanha,
A criança que corre,
A criança que chora;
São estas pedras,
As pedras sem hora.
Alijó, 08/02/2022
Francisco Luís Fontinha
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