(para
ti, meu amor)
Desenho
nos teus lábios o silêncio do desejo.
Procuro
na tua mão a galáxia da paixão,
E
todas as estrelas do Céu.
Trago
na algibeira as lágrimas do rio,
Que
afagam os teus seios…
Escrevo
no teu corpo… amo-te…
E
sinto que pertenço ao sorriso do mar.
Pinto
no teu púbis os socalcos do Douro…
Lá
longe um barco apita,
Olhas,
Abraças-me,
E
ficas eternamente alicerçada aos meus braços.
Depois
abrimos um livro,
Lemos
um poema,
Beijo-te,
Sem
perceber que a morte é um esqueleto de aço,
Que
dói,
E
perde-se no deserto das amarras silenciadas pela tempestade.
(Desenho
nos teus lábios o silêncio do desejo.
Procuro
na tua mão a galáxia da paixão,
E
todas as estrelas do Céu.)
E
percebo que estou apaixonado pelas palavras que te digo.
Alijó,
07/08/2019
Francisco
Luís Fontinha
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