Batem
à porta. Pelo som melódico, sinto que é a tristeza, hesito, não vou abrir. Betem
à porta, sinto o perfume das amendoeiras em flor suspensas no teu cabelo cor de
geada, tão fino, tão pouco, e belo…
Amanhã
saberei!
O
que é a tristeza?
Amanhã
saberei o que a noite me quer, disfarçada de tristeza, lá longe, oiço o rio
entrelaçado aos socalcos do medo,
O
que é a tristeza, mãe?
É
o medo, meu filho, é o medo…
Francisco
Luís Fontinha
07/03/2019
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