Se
o mar entrasse pela janela e me levasse…!
Fim
de tarde,
Começa
a noite das camélias enlouquecidas,
Visto-me
de mendigo…
E
caminho pela cidade abandonada,
Se
o amor mata… não o sei!
Nunca
vi ninguém morrer por causa do amor,
É
uma treta a saudade dos cavalos selvagens,
Quando
poisam sobre a calçada imaginária,
Se
a morte é felicidade… quero ser infeliz!
E
morrer ao teu lado.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
11 de Agosto de 2017
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