sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Calçada imaginária (Ajuda)


Se o mar entrasse pela janela e me levasse…!

 

Fim de tarde,

Começa a noite das camélias enlouquecidas,

Visto-me de mendigo…

E caminho pela cidade abandonada,

 

Se o amor mata… não o sei!

 

Nunca vi ninguém morrer por causa do amor,

É uma treta a saudade dos cavalos selvagens,

Quando poisam sobre a calçada imaginária,

 

Se a morte é felicidade… quero ser infeliz!

 

E morrer ao teu lado.

 

 

 

Francisco Luís Fontinha

Alijó, 11 de Agosto de 2017

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