Uma
criança de luz adormece no teu sorriso prateado,
Oiço
o rosnar do fumo dos teus cigarros envenenados pela escuridão,
E
o teu corpo é apenas um amontoado de ossos,
Morres-me
nas mãos,
Suicidas-te
com as palavras perdidas na Calçada do Adeus,
Pobre
criança sem Pai,
Pobre
luz sem Mãe,
E
do mar regressam as cordas do teu sofrimento,
Alicerças-te
a mim,
Pareço
um rochedo ingrime perfurando o intestino do suicidado…
Nada
mais posso desejar,
Que
partas em breve….
E
sejas feliz assim,
Assinado,
O
homem suicidado.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
3 de Julho de 2017
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