Na
arte de sofrer,
Quando
dentro de mim arde um corpo esquelético, e sem o saber,
Ele
ilumina a noite que se cansou de crescer,
Tenho
nas raízes solares a vontade de partir…
Caminhar
naquele rio absorvente
Que
engole todos os corações,
Tenho
nas mãos o sangue valente
Das
marés e dos canhões…
Que
me obrigam a sorrir,
Na
arte de sofrer,
Deixo
para ti o prazer…
O
prazer de escrever,
No
prazer de morrer.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
12 de Junho de 2017
Sem comentários:
Enviar um comentário