Sinto
no corpo
O
peso das esplanadas em solidão,
Sinto
no corpo
Os
rochedos do medo,
Junto
à noitinha…
Quando
regressa o sonho,
Sinto
no corpo
A
tua voz a gritar NÃO,
Desde
a madrugada
Até
ao anoitecer,
Sinto
no corpo
As
clarabóias do sofrimento,
Os
alicerces das cidades em destruição…
E
uma gaivota revoltada
Poisa
sobre a minha sombra, e dorme na minha mão,
Sinto
no corpo
A
saudade, o silêncio… e a vaidade,
Sinto
no corpo
Os
livros que nunca vou escrever,
Por
indiferença, por preguiça… por tudo e por nada,
Este
peso,
Este
corpo,
Que
foge em demandada…
Francisco
Luís Fontinha
13/02/17
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