quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O infeliz da madrugada


O esplendido silêncio amargo do corpo

Nas frestas cansadas da solidão

O derradeiro sopro

Insignificante

Que abraça este desiludido coração…

Quando amanhece

E finalmente

Os teus braços me lançam na madrugada

E esquecem

Aquele que não conhece

Os sonâmbulos que aquece…

A alma infeliz e rasgada.

 

Francisco Luís Fontinha

quinta-feira, 11 de Agosto de 2016

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