Morrem
os dias de tédio,
Envenenam-se
as horas com o tédio dos dias,
Desmoronam-se
os castelos de areia
Sobre
os corpos carbonizados,
Que
os dias aprisionam aos barcos embalsamados,
Divide-se
o silêncio pela insónia,
Subtrai-se
à paixão a solidão…
E
multiplica-se o desejo pela noite adormecida,
E
assim, os dias de tédio,
Habitam-me
como janelas acorrentadas ao sofrimento…
Morrem,
E
divertem-se como crianças de sombra.
Francisco
Luís Fontinha
segunda-feira,
13 de Junho de 2016
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