Despeço-me
de ti, meu amor,
Não
me apetece levar nada, mas terei de levar alguma coisa…
Despeço-me
de ti como se fosse para uma viagem infinita,
Sem
regresso,
Levarei
na bagagem lágrimas
E
um pedacinho do Tejo…
Os
apitos dos Cacilheiros
E
as gaivotas que transportas no teu olhar,
Despeço-me
de ti, meu amor, sem chorar,
Como
se eu não pertencesse ao teu corpo
Nem
tu à minha vida,
Apenas
levarei a noite para me acompanhar
E
sorrir na despedida!
Francisco
Luís Fontinha
quarta-feira,
17 de Fevereiro de 2016
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