A
paixão é uma estrada sem saída,
Masturba-se
nas sílabas do poema,
Desce
cansada a Calçada da Ajuda,
Sobe
as escadas, deita-se na doce cama…
Adormece,
Esquece,
A
fama,
E…
e ninguém a ajuda,
A
paixão é uma prostituta,
Anda
de coração em coração,
Luta,
E
grita,
Amo-te…
Ai
a paixão!
Sempre
à escuta,
Como
os pregos do meu caixão,
A
paixão,
O
que é a paixão?
Quando
a vida é um amontoado de silêncios escondidos dentro de uma gruta…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira,
2 de Setembro de 2015
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