(Francisco
Luís Fontinha – 14/08/2015)
Nunca
me disseste onde aprisionaste os teus olhos cinzentos,
Permaneço
um farrapo dançando ao som do vento,
São
tão tristes as noites, meu amor…
Pareço
um veleiro acorrentado às fotografias de ontem,
Olho-me
de espingarda ao tiracolo da minha sombra,
Tenho
balas em cartão,
Beijos
floridos fundeados no teu coração…
E
sinto-me contente porque fumo, bebo… respiro o perfume da tua ausência,
Não
existe em mim a solidão,
O
medo…
E
as belas âncoras dos teus seios gritando…
Saudade,
Escrevendo
no meu corpo…
Amo-te,
Desenhando
nos meus braços,
A
cidade.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira,
14 de Agosto de 2015
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