Não
sabes o que é a dor,
Meu
amor,
Quando
o cansaço se embrulha na branca geada,
E
ao longe,
Uma
tempestade com o teu nome,
Invade
a cidade imaginada,
Não
sabes…
Meu
amor,
O
significado da alegria,
Dos
cinzeiros de nuvem junto ao Pôr-do-Sol,
É
noite,
Cai
sobre ti o tecto da saudade,
Abres
a janela,
Gritas
pelo mar,
E
o mar deita-se no teu corpo,
Sem
medo,
Sem
medo de não regressar,
Sem
medo das minhas palavras
Escritas
no teu olhar…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sábado,
11 de Julho de 2015
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