sábado, 11 de julho de 2015

Sem medo… meu amor


Não sabes o que é a dor,

Meu amor,

Quando o cansaço se embrulha na branca geada,

E ao longe,

Uma tempestade com o teu nome,

Invade a cidade imaginada,

Não sabes…

Meu amor,

O significado da alegria,

Dos cinzeiros de nuvem junto ao Pôr-do-Sol,

É noite,

Cai sobre ti o tecto da saudade,

Abres a janela,

Gritas pelo mar,

E o mar deita-se no teu corpo,

Sem medo,

Sem medo de não regressar,

Sem medo das minhas palavras

Escritas no teu olhar…

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Sábado, 11 de Julho de 2015

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