Perdido
nasci
Na
sombra de um embondeiro,
Simplesmente
sofri
A
penumbra insignificante arte de navegar
No
teu corpo de ausência,
Sofri,
E
morri
Nos
teus braços de agonia,
Sentia-me
um estonteante homem sem palavras no coração,
Um
esqueleto em decomposição,
Uma
sinfonia,
Sou
uma estátua de sémen
Esquecida
numa cidade imaginária,
Uma
folha de papel em cinza,
Voando,
Em
direcção ao mar,
Perdido
nasci
Como
nascem as células dentro de ti…
Vagabundas
memórias
Nos
sofridos símbolos das plantas carnívoras,
Voando,
Voando
sobre ti.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Domingo,
7 de Junho de 2015
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