sexta-feira, 19 de junho de 2015

Os poemas masturbados


Sinto o teu odor no meu pensamento,

Sinto os teus sussurros nas veias que me transportam para o infinito amor,

Abraço os cansaços da dor,

Sinto a tua monotonia desfalecer

Junto ao rio da solidão,

Tenho medo,

Medo de partires sem me avisares da tua viagem sem destino,

Tanto medo,

Eu menino,

Sem berço,

Sem viver,

A vida entre equações quadráticas,

E…

E sonhos pinceladas de desejo,

Os beijos,

A maledicência,

Os poemas masturbados numa cartolina velha,

Em orgia,

Sinto o teu odor,

A tua raiva,

Sinto…

Sinto a tua partida

Da nossa alegria.


Francisco Luís Fontinha – Alijó

Sexta-feira, 19 de Julho de 2015

Sem comentários:

Enviar um comentário