(desenho
de Francisco Luís Fontinha)
Regressar,
mãe?
O
texto escreve-se no teu corpo, a partida pertence ao passado, triste,
tão triste como fazer amor num vão de escada,
Os
gemidos,
Os
silêncios mergulhados na algibeira do cansaço, amanhã saberei se
me pertences, maldito caixote em madeira,
Alguns
tarecos, meia dúzia de fotocópias de fotografias,
O
mar, mãe?
O
mar... morreu,
Como
morrem todas as coisas belas.
(ficção)
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira,
18 de Fevereiro de 2015
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