Absorvo o tesão
intelectual,
tenho nas palavras o
orgasmo da insignificância,
os momentos perdidos
nos teus braços...
não me esperes
hoje, meu amor,
sinto a maré do teu
sémen voando entre personagens invisíveis...
e equações
matemáticas,
apaixonadas,
pois claro,
e ainda,
o prometido
automóvel do sorteio da TV,
e no entanto,
sofres,
com a minha
ausência.
Francisco Luís
Fontinha
Sábado, 17 de
Janeiro de 2015
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