Sinto-me um rouxinol
sem voz,
uma árvore
camuflada de silêncio
à procura da
madrugada,
sinto-me um caixote
de vidro
colorido
com mil sorrisos...
que só a noite sabe
construir,
Sinto-me a canção
abandonada,
a canção de amor,
sinto-me um rouxinol
sem voz,
desanimado,
triste,
não amado,
sinto-me a página
de um livro rasgado,
a seta que feriu o
teu coração,
o arco,
a flecha...
sinto-me... sinto-me
um barco sem estória.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
quinta-feira, 25 de
Dezembro de 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário