(recordações de
1987/1988)
Deixei de te ouvir,
cessaram os lamentos
dos teus lábios
que brincavam nos
finais de tarde junto ao Tejo,
desenhávamos barcos
no sorriso do pôr-do-sol...
e havia sempre uma
bandeira poisada nos nossos ombros de granito,
deixei de te ouvir,
encostei a cabeça
ao teu peito...
e juro... e juro que
desde então oiço todas as manhãs o mar dentro de mim.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Terça-feira, 23 de
Dezembro de 2014
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