Esta espingarda de
amar
que vive sem matar
não há bala nem
canhão
que se alicerce no
teu coração,
o amor travestido de
socalco
descendo a montanha
do adeus
o rio... longe
o rio come
e alimenta
este corpo descalço
um desenho pintado
no ar
um suspiro... um
suspiro pronto a disparar...
esta espingarda de
amar
que vive sem matar
esta paixão
quadriculada
sempre pronta para
voar,
voar... voar na
madrugada.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 29 de
Outubro de 2014
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