(À minha amiga Isa
V.)
No acrílico corpo
esconde-se a madrugada,
escrevê-lo parece
impossível, acariciá-lo... o acrílico corpo voando nos meus braços
de papel,
entre flores
doiradas e alicerces de suor,
sentir na tua pele a
humidade do silêncio,
entranhar-me em
ti... eu a gaivota do amanhecer,
no acrílico corpo,
as coxas montanhas recheadas de luares de incenso,
os rochedos do medo
evaporando-se em pedaços de gemidos...
os cortinados da
manhã esganiçados contra a janela do prazer,
e do teu acrílico
corpo, uma maré de sílabas invadindo o teu sorriso,
escrevê-lo...
parece impossível,
numa cama de luz o
teu acrílico corpo nu...
esperando os meus
desenhos vestidos de palavras!
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Terça-feira, 5 de
Agosto de 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário