Fogo,
o teu corpo em
liberdade,
suspenso nos braços
do desejo,
o fogo que não
arde,
o teu corpo quando
mergulhado nas asas da madrugada,
o fogo, o fogo em
teus cabelos que gritam o silêncio,
o teu corpo
evapora-se e dele nasce o beijo,
o fogo... o fogo
húmido da tua pele,
adormecida nas mãos
cansadas,
tristes, tristes...
porque o amor alicerça-se à alvorada,
e o fogo, o fogo que
invade o verbo amar,
o fogo extingue-se e
tu... e tu és um cubo de vidro com janelas para o mar...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sábado, 12 de Julho
de 2014
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