foto de: A&M ART
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sou uma triste
borboleta
cansada de voar
um rio que deixou de
correr para o mar
o barco
uma pedra a chorar
sou uma triste
borboleta
com olhos de insónia
com asas de papel
com mãos de amónia
uma triste borboleta
eu sou
como as madrugadas
de mel...
sou uma triste
borboleta
em busca do Inverno
e desce a noite aos
teus cabelos
e acorda o maldito
Inferno
e deixo de viver
e deixo de habitar
os teus olhos sem
palavras de escrever
sem as palavras de
sofrer...
uma triste borboleta
cansada de voar
cansada de amar...
nas manhãs da manhã
ensonada.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 22 de
Maio de 2014
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