as rosas tuas mãos
em decomposição
sinto-lhes o perfume
de palavras em construção
o poema evapora-se
no corpo nu da madrugada
dizem-me que
deixaste de olhar o amanhecer
que... hoje és
apenas uma árvore
sem folhas
sem... as rosas tuas
mãos em decomposição
esperando que venha
o rio e com ele o silêncio das lágrimas embainhadas no Luar.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sábado, 26 de Abril
de 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário