segunda-feira, 31 de março de 2014

Papeis de estanho


Tenho medo de ti, quando me espreitas da janela da solidão,
percebo que estás frágil, inconformado, ausente das minhas mãos de chocolate,
fumo-te sabendo que habitas nos meus olhos de cascalho...
sou triste quando os teus lábios dormem nos meus lábios,
e invento papeis de estanho para esconder as minhas lágrimas.


Francisco Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 31 de Março de 2014

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