Tenho medo de ti, quando me espreitas
da janela da solidão,
percebo que estás frágil,
inconformado, ausente das minhas mãos de chocolate,
fumo-te sabendo que habitas nos meus
olhos de cascalho...
sou triste quando os teus lábios
dormem nos meus lábios,
e invento papeis de estanho para
esconder as minhas lágrimas.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 31 de Março de 2014
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