foto de: A&M ART and Photos
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percebo quando as tuas mãos de papiro
invisível
encontram as minhas flácidas coxas de
argamassa clandestina
percebo que em ti vivem as canções do
prazer
e as gaivotas dos moinhos de vento
percebo que és a montanha
e a tempestade que castiga o meu corpo
entre os teus dedos
percebo que me absorves como uma
semente abandonada
que o teu corpo acolhe
cuida
e do salivar poema de xisto carcomido
pelo teu sémen sabático
dormem
e fogem as andorinhas de olhar
esverdeado...
(não revisto)
@Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013
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