domingo, 11 de agosto de 2013

Doce lareira em delírio

foto de: A&M ART and Photos

A tempestade vai abrandar, o mar ficará calmo e suave e a areia húmida da noite sobreviverá aos alicerces das árvores abandonadas..., uma gaivota sobrevoará as tempestades do infinito silêncio, coisas débeis insignificantes, olhos verdes, barbatanas cinzentas..., asas em papel construídas em pequenas neblinas de azoto, e eu pergunto-lhe se as marés são em lápis de cor, carvão, o acrílico sorriso da tua doce lareira em delírio, olho-te e desejo-te, e oiço-te como um mendigo desgovernado... até que o vento te faça sorrir, até que o vento seja música, seja poesia, sejas simplesmente... tu.


@Francisco Luís Fontinha – Alijó
Domingo, 11 de Agosto de 2013

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