É meia-noite no meu peito
e o meu coração está disfarçado de roseira
há perfume que sobejou da tarde sem jeito
e palavras misturadas na bebedeira
É meia-noite no meu peito
triste
cansado mergulhado num líquido viscoso
triste o meu coração moncoso
que resiste
ao poema desajeitado com lágrimas escondidas no leito
É meia-noite no meu peito
e deixei voar o amor
nos silêncios invisíveis que habitavam o céu perfeito
com mãos de chocolate e na lapela a alegria de uma flor.
(poema não revisto)
Sem comentários:
Enviar um comentário